quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Carnaval em Vancouver


Desde o feriado do carnaval que eu e a Mila estamos acompanhando as Olimpíadas de Inverno de Vancouver, no Canadá. Passamos o feriado em Porto Belo. Como não gostamos muito de pegar um sol, ficamos confinados em casa, em frente à TV. À praia propriamente dita, fomos, somente, nos finais de tarde. Passamos o carnaval quase que literalmente em Vancouver. Das escolas de samba, só uma olhadela rápida pelos noticiários. E isso que eu, como um bom brasileiro, gosto de samba.
A Mila, que já fez patinação, não perdia a oportunidade de pregar os olhos nas competições de patinação no gelo. Eu, pelo meu lado, devo admitir que também aprecio o espetáculo da dança, dos giros, dos saltos daquela modalidade, apesar de me sentir mais empolgado assistindo aos esportes mais "radicais", como o snowboard, as diversas modalidades do esqui etc.
Mas a verdade é que as Olimpíadas de Vancouver são um espetáculo à parte. Tudo organizado, sem filas, sem empurra-empurra, sem confusão. Não vemos, pelo menos para quem acompanha do lado de cá do ecrã, através da boa transmissão feita pela Rede Record, uma única sujeira nas ruas - papel, lata de cerveja etc. É a educação do primeiro mundo.
Em compensação, o carnaval aqui do Brasil, infelizmente, tem uma outra realidade. Gente urinando pelas ruas, pelas paredes e muros das cidades; papéis e latas de cerveja em todos os lugares, menos na lixeira. E têm ainda aqueles caras que passam com o som do carro talado no último, que chega a tremer o chão por onde passam e que mais parece um trio elétrico, e, diga-se de passagem, de um mau-gosto musical que chega a dar ânsia de vômito. E isso sem estar de ressaca!
Sobre esse assunto, o Rubem Fonseca escreveu em uma das suas obras, não me lembro ao certo em qual: o som alto é um sinal de estupidez. Concordo plenamente com o autor, visto que quem está pelas proximidades desses tais "trios elétricos" nem sequer consegue pensar, muito ao menos conversar.
Só quero saber como serão os Jogos Olímpicos aqui do Rio, em 2016...

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