sábado, 27 de fevereiro de 2010
Blog da The Zorden no Myspace
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O esporte como deleite
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Carnaval em Vancouver
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
The Zorden em CD (7) – Waldir Annuseck
Foi no dia nove de novembro do ano passado, numa segunda-feira, que aconteceu a agravação do acordeão do seu Waldir Annuseck. A música Pra te encontrar, do Marcos Annuseck, com a letra feita praticamente em seis mãos – duas do próprio Marcos, duas minhas (João Paulo) com a ajuda da Mila (a Milene) – pedia algum instrumento que fugisse um pouco do padrão de uma banda de rock – guitarra, violão, baixo, bateria.
A princípio, foi gravado um solo de harmônio, tocado pelo Rafael no teclado, mas ainda não era esse o som que buscávamos. Então surgiu a ideia de convidarmos o seu Waldir, que é o pai do Marcos, para participar da gravação. Mas não abandonamos de todo o solo feito pelo meu irmão – ainda pode-se ouvir o harmônio ao fundo, por detrás da gaita do seu Waldir.
Desde que produzimos o cd Em Ordem, gravado em 2003 e lançado em 2004, é que queríamos gravar alguma coisa com acordeão, no entanto as músicas daquele cd não pediam algo desse tipo de sonoridade e o nosso tempo no estúdio já estava se esgotando. Acabou ficando para este cd que está sendo produzido.
Músico experiente, seu Waldir não teve dificuldade em gravar o acordeão. Tocou a música umas três ou quatro vezes apenas. Daí, escolhemos o melhor take. O trecho do solo é que foi um pouco mais demorado, porém não mais que uns cinco ou seis takes, no máximo.
Agora, só estamos aguardando a gravação da orquestra regida pelo maestro Frank Graf para darmos cabo a esta etapa da produção do cd...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
The Zorden em CD (6) - Metais
sábado, 13 de fevereiro de 2010
The Zorden em CD (5) – Percussão
No dia 20 de novembro de 2009, numa sexta-feira, o Sérgio Teixeira iniciou os seus trabalhos de gravação para o 2º CD da The Zorden, ainda sem título definido – na verdade, ele já havia levado a percussão para o estúdio no dia anterior à noite. Lá pelas dez e meia da manhã começamos a passagem de som. Estávamos todos no estúdio: eu, o Rafael, o Eduardo e o produtor Deny.
O Serginho subdividiu os trabalhos em quatro grupos distintos: Primeiro as três músicas que havíamos tocado com a orquestra da FURB e que já tinham uma percussão bem definida– O Silêncio do Vento, Mudanças e Tapera (Ribomba).
Em segundo, as que já tocamos ao vivo pelos bares, shows e festas em geral: Dinheiro, Tudo Passa e Sinais.
A terceira etapa ficou com as músicas que tinham uma percussão apenas delineada, como O Sol da Manhã, Milene e Pra te encontrar.
E por último, as músicas em que a percussão tem um papel secundário: A Fonte, Nossa Geração e Canção Perdida.
O Sergito gravou a percussão de todas as faixas em apenas um dia. Para isso, contou com a ajuda do Eduardo, que acabou gravando alguns pratos em algumas músicas: fazendo o efeito do vento, n'O Silêncio do Vento, e uns tilintidos na Canção Perdida.
Mais uma etapa da gravação do CD foi concluída, a próxima fase serão os metais do Hélio Reichert...
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
The Zorden em CD (4) – Vocais
Enquanto terminávamos a gravação dos vocais principais, fomos registrando alguns backing vocals. Certas canções pedem uma segunda voz naturalmente, como é o caso de Tapera (Ribomba) e A Fonte. Na primeira, prevaleceu o arranjo vocal da interpretação que fizemos junto à Orquestra da FURB, em duas apresentações distintas, uma em setembro, e a outra, em dezembro de 2007, no qual o Fael canta a primeira parte, e eu, a segunda. No final, cantamos em dueto.
Já em A Fonte, música em que falo das influências da The Zorden e dou uma pincelada na história da música, as duas vozes principais se fazem necessárias para realçar a ideia da letra e da própria The Zorden, visto que conto a história da mesma.
As faixas restantes contam com vocais ocasionais. As segundas vozes entram nos refrães e em lugares específicos. Gravamos vocais de apoio em todas as músicas. Este é um dos pontos que diferem do cd Em Ordem. Nele, há poucos vocais, apenas em algumas passagens e em certas faixas.
Canções como Pra te encontrar, Nossa Geração, Sinais, Tudo Passa e O Sol da Manhã foram recheadas de coro, executados por mim e pelo Fael, com o apoio do Sérgio (o percussionista) em alguns trechos. Não sabemos ainda se estes coros serão definitivos, no entanto, lá estão.
A partir desta etapa, quem assumirá os trabalhos será o Serginho Teixeira...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Mares e Campos, de Virgílio Várzea
Mares e Campos é um volume de contos do escritor catarinense Virgílio Várzea publicado em 1895. Virgílio foi o grande pioneiro da narrativa curta neste Estado, assim como Machado de Assis o foi em âmbito nacional. As narrativas têm o Mar como principal ponto de unidade.
Virgílio Várzea foi também o pioneiro da literatura marinhista, não apenas em Santa Catariana, mas em todo o Brasil e América do Sul. Seus contos são, em geral, pequenas tragédias vividas pela gente simples da costa catarinense – em sua maioria, os personagens são pescadores, lavradores e descendentes de açorianos.
A Morte está presente em quase todas as suas narrativas, assim como os temas religiosos – as festas, os cultos ou simplesmente a adoração dos fiéis.
Outro ponto a ser salientado são as descrições das paisagens. Uma descrição estática, do ponto de vista do narrador, em que cada conto é como se fosse um quadro pintado pela força e a beleza dos textos.
Sua literatura é uma literatura de transição. O Romantismo contrasta-se com o Realismo, abrindo, dessa forma, as portas para o Simbolismo.
Virgílio Várzea foi o primeiro escritor catarinense que mais alto voou com sua literatura, colocando, desta forma, o nosso Estado em evidência em todo o território nacional. Mares e Campos é, sem dúvida nenhuma, um grande exemplo disso.
Uma leitura poética e uma literatura agradável para quem procura saborear um bom texto, cheio de música e de sons marítimos.