segunda-feira, 5 de abril de 2010

Lei da Física – Dias de Azar (2)

Os dias de azar já estavam em andamento há algumas semanas aqui por casa. Na semana passada foi a minha vez de bater o carro, como ficou devidamente registrado aqui no blog, na postagem anterior a esta. Esses dias atrás – coisa de umas duas semanas ou mais– aconteceu com o Eduardo, o meu irmão do meio.

Estava ele indo pagar uma conta na agência do Banco do Brasil aqui da Escola Agrícola quando teve um encontro também não muito agradável com um motoqueiro. Esses encontros estão cada vez mais frequentes, já faz parte da rotina das cidades. Com a abundância de motocicletas e seus respectivos condutores e o número de automóveis cada vez maior nas ruas da cidade, esses encontros não são lá tão incomuns assim.

O cara da moto simplesmente não aprendeu bem aquela lei básica da Física que diz que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. Não houve maneira de moto–motoqueiro–Elba ocuparem a mesmo lugar. Definitivamente, mais do que provado e comprovado, fez-se a lei da razão da Ciência.

    O ocorrido foi justamente quando a Elba havia voltado da reforma. Estava linda! A lataria toda brilhando, sem nenhum amassado, as calotas novas... O piloto da moto não teve compaixão. Ao avistar aquela Elba, toda novinha, decerto ficou enciumado e foi, eufórico, ao seu encontro.

    Observando o transito das cidades, percebe-se nitidamente como o pessoal não aprendeu de fato aquela tal lei. É carro passando por cima das calçadas, avançando os sinais, engarrafando o trânsito, que já é encalacrado por si só, somente para ganhar alguns segundos e chegar na frente, um ou dois carros.

    Ou os professores de Física não estão ensinando muito bem a lei descrita acima ou os caras (motoristas em geral) desprezam-na completamente...

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